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sexta-feira, 5 de abril de 2019

Escarificação e Marcas de Propriedade

Publicado originalmente em 09/03/2019 no grupo BDSM Confidence (Facebook)

Escarificar significa arranhar ou fazer cortes leves numa superfície. No body modification se machuca a pele com intenção de criar um desenho. Existem várias técnicas de escarificação sendo as mais conhecidas o “cutting” e o “branding”.
Cutting significa cortar; Branding significa marcar à fogo (queimadura). Não vou entrar no mérito de ensinar a manufatura das práticas pois existem pessoas muito mais qualificadas do que eu para esse intento; minha intenção é apenas de apresentação.

Os BDSMers utilizam das práticas de cutting e branding com a intenção de causar dor física, humilhação ou para marcar as suas posses, seja superficialmente, seja definitivamente.

Na literatura goreana, fala-se da marca de escrava (ou kajira); um símbolo que representa que aquela não é mais uma mulher livre e, sim, uma kajira.
Existem vários desenhos, que simbolizam as muitas regiões de Gor, sendo o kef o mais conhecido, mas todos eles tem apenas como intuito identificar aquela peça como uma escrava, não exatamente como uma posse. O que identifica a kajira como posse é o seu colar (ou coleira).

Mestre Gregório ama marcar o corpo de sua peça como Seu. Com este intento, já utilizou de duas técnicas: um branding com elástico de dinheiro e cutting com faca.

Na primeira Ele usou um elástico (daqueles de prender dinheiro), segurando-o entre os dedos (fazendo um estilingue) e puxando sobre a pele em ângulos retos a fim de fazer o formato do desenho que desejava; a quantidade de estilingadas na pele dependerá muito da resistência, elasticidade da pele e da região aplicada. Em mim, com meu couro de rinoceronte, umas cinco estilingadas para fazer uma boa marca no bumbum kkkk. Sim, dói.


Na segunda, Mestre utilizou uma faca (que eu mesma dei de presente mas não com essa intenção kkkk), passando a fazer riscos superficiais, praticamente escrevendo sobre a pele. Também dói mas eu achei que doeu menos que o elástico. Mais uma vez, a marca variará dependendo da profundidade do corte e do tipo da pele.



Desnecessário lembrar que escarificação é uma prática invasiva portanto, requer cuidados especiais tanto na realização quanto nos cuidados pós. Higienização e assepsia são fundamentais. Não costumo usar pomadas, exceto se houver algum machucado que precisa de cuidados excepcionais; nesse intuito, Nebacetin ajuda muito. De resto, apenas água e sabão dão conta do recado.

Pessoalmente, tenho as minhas reservas quanto a marcas de propriedade definitivas. Ninguém espera que uma relação termine mas sabemos que a maioria termina, não importa a razão. E, sinceramente, se eu fosse um Top não iria querer uma posse com as iniciais ou brasão de outro Top em seu corpo. As marcas feitas por Mestre Gregório no branding sumiram por volta de um mês. Com o cutting talvez dure um pouco mais; estou monitorando.

O ideal seria uma marca que representasse a relação mas não com as iniciais em si.

Eu desejo uma marca de escrava; pode ser até aquele código de barras do site de registro de escravos. Porém marca definitiva de propriedade é algo a ser pensado com muito carinho.

Meus respeitos.
lilica de Mestre Gregório

sexta-feira, 29 de março de 2019

24/7?

Publicado originalmente em 09/03/2019 no grupo BDSM Confidence (Facebook)


Costumo dizer que vivo uma relação PPE 24/7.

Mestre Gregório é casado (e não é comigo... kkkk). Nós não temos um relacionamento romântico e os detalhes de sua vida baunilha compete apenas a Ele, não cabendo a mim envolvimento

Por conta desse detalhe, algumas pessoas podem não “aceitar” (aspas propositais) nossa relação como sendo 24/7, uma vez que não moramos juntos, embora eu já tenha percebido uma mudança nesta mentalidade.

Ora, nossa relação é exclusivamente de Mestre x escrava; não busco nada no Mestre além da Sua Dominação; Ele, por sua vez, não busca nada em mim, além da minha Submissão.

Uma escrava enxerga a sua relação como um conceito de posse.

Eu, como escrava que sou, não tenho relacionamentos baunilhas; uma escrava é uma posse; e, como posse, pertence; e, pertencendo, apenas se envolve com quem o seu Dono (Proprietário) lhe permite.
Em nenhum livro de História diz que uma escrava convivia maritalmente com seu Dono. Nem “O” personagem principal do maior clássico sadomasoquista - morava com Sir Stephen. Uma escrava apenas pertence, no sentido literal, tanto que “O” é presenteada a Sir Stephen por René.
- “Entre nós há também uma liberdade tão antiga e tão absoluta que o que me pertence sempre lhe pertenceu, e o que lhe pertence, é meu. Quer consentir em participar disso?”, Historia de O, Capítulo 2.

Pois bem... ninguém deixa de ser posse apenas por estar trabalhando ou estudando... ninguém deixa de ser posse por não estar cotidianamente na presença de seu Senhor. Uma posse pertence. Ela está disponível para que seu Dono se disponha dela quando melhor Lhe aprouver.

Mas um Dominador responsável terá bom senso e saberá conduzir a sua posse de forma a não prejudicá-la em sua vida baunilha..

Pois bem... lilica é uma posse e não interpreta papéis. Ela é uma posse durante 24 horas por dia, 7 dias por semana; alma e corpo abertos e disponíveis para o seu Mestre.

E assim será enquanto Ele assim O desejar.

Meus respeitos.
lilica de Mestre Gregório.

domingo, 24 de março de 2019

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